Práticas pedagógicas no processo de ensino-aprendizagem do deficiente visual no ensino regular

Autores

  • Dayse Hellen Vieira Almeida Santos Faculdade Pio Décimo, Brasil
  • Alda Valéria Santos de Melo Faculdade Pio Décimo, Brasil

Resumo

O estudo “Práticas Pedagógicas no Processo Ensino Aprendizagem do Deficiente Visual no ensino regular” tem o objetivo realizar uma reflexão acerca da prática pedagógica no processo ensinoaprendizagem do aluno com cegueira ou baixa visão. O processo investigativo que foi gestado no questionamento: como utilizar materiais didáticos alternativos que auxiliem no processo de ensino aprendizagem de alunos com cegueira e baixa visão em um ambiente escolar com diversos alunos e em tempo de aula comum a todos? A metodologia empregada foi à pesquisa bibliográfica, junto a materiais bibliográficos, internet e outros de igual natureza, fazendo uso da abordagem qualitativa, levando em conta os princípios da Análise de Conteúdo, que resultou na seguinte inferência: é imprescindível o papel social da Escola e seu compromisso de proporcionar um processo educacional mais justo e democrático para a elaboração de conhecimentos e efetivação de políticas inclusivas. É dever basilar de a escola proporcionar o atendimento adequado às necessidades especificas desses alunos. Conclui-se este estudo ressaltando-se que através das Tecnologias Assistivas ou materiais didáticos alternativos de baixo custo é possível uma promoção e equalização de oportunidades a todos os alunos, sejam eles deficientes ou não.Palavras-chave: Deficiência Visual. Práticas Pedagógicas. Ensino-Aprendizagem.

Biografia do Autor

Dayse Hellen Vieira Almeida Santos, Faculdade Pio Décimo, Brasil

Licenciada em Química, Pós-graduada em Educação Inclusiva e membro do Núcleo de Educação e Pesquisa em Educação Inclusiva-NEPEI Faculdade Pio Décimo

Alda Valéria Santos de Melo, Faculdade Pio Décimo, Brasil

Pós-graduada em educação inclusiva; Pós-graduada em Libras e Mestranda em Educação. Docente da Faculdade Pio Décimo (Aracaju – SE) e Técnica na Divisão de Educação Especial/ SEED. Membro do Núcleo de Educação e Pesquisa em Educação Inclusiva-NEPEI da Faculdade Pio Décimo; Membro do Conselho Diretor (Vice Presidente) da Associação de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo -APADA.

Referências

BORGES, J. A., PAIXÃO, B. R., BORGES, S. Projeto DEDINHO - Alfabetização de crianças cegas com ajuda do computador. Rio de Janeiro, 2008.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em:<http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03 /leis/l9394.htm> Acesso em 30 mar. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica. Brasília, 2001 (a).

BRASIL. Plano Nacional de Educação, Nº 13005/2014, 25 de dezembro de 2014. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br
/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>. Acesso em 30 mar. 2015.

BÜRKLE, T. da S. A sala de recursos como suporte à Educação Inclusiva no Município do Rio de Janeiro: das propostas legais à pratica cotidiana. 2010. 147f. Dissertação de Mestrado em
Educação. Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em:<http://www.eduinclusivapesq-uerj.pro.br/teses /pdf/ thyene_ di s s e r t.pdf>. Acesso em: 18 abr. de 2015.

CARVALHO, E.N.S. MONTE, F.R.F. A educação inclusiva de portadores de deficiências em escolas públicas do DF. Temas em Educação Especial III, São Paulo, Ed. Universidade de São Carlos, 1995.

CATÁLOGO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS ADAPTADOS DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. São José, SC: FCEE, 2009.

CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS, 1994, Espanha.

FRANÇA, T. H., A normalidade: uma breve introdução à história social da deficiência. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, Brasília, Vol. 6 Nº 11, Julho de 2014.

IBGE. 2010. Dados do Censo 2010 publicados no Diário Oficial da União do dia 04/11/2010. Disponível em <http://www.censo2010.
ibge.gov.br/dados_divulgados/index.php?uf=31>. Acesso
em 30 mar. 2015.

MARTINS, L. S. Análise dos Recursos Didático-pedagógicos para alunos com deficiência visual em escolas públicas do DF, Brasília, 2014.

MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. São Paulo, ARTMED, 2003.

MORTIMER, E.F. e SCOTT, PH. Atividade discursiva nas salas de aula de ciências: uma ferramenta sociocultural para analisar e planejar o ensino. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre - RS, v.7, n.3, 2002.

SALAMANCA, Declaração de - Padrões das nações unidas para a equalização de oportunidades para pessoas portadoras de deficiências, A/RES/48/96, Res. das Nações Unidas adotada em
Assembleia Geral. 1997. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/ salamanca.pdf> Acesso em: 21 fev. 2015.

SANTOS, F. M. T. Unidades Temáticas: Produção de material didático por professores em formação inicial. Experiências em ensino de ciências, Porto Alegre – RS. v. 2, p. 01 – 11, 2007.

SANTOS, J. C., SILVA, M., SILVA, M. A criança com baixa visão no ensino regular. Revista Nativa, 2014. Disponível em: <http://www.revistanativa.com.br/index.php/revistanativa/article/viewFile/ 173/pdf> Acesso em: 14/03/2014.

SASSAKI, R.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 5ª edição, Rio de Janeiro: WVA editora, 1999.

SERRA, B. M.; JUNIOR, C. A. A. F.; OLIVEIRA, E. V. O.; PRADO, M. T. A.; PACAGNELLI, F. L.; SILVA, R. C. R.; FERNANI, D. C. G. L. Avaliação psicomotora em crianças com deficiência visual. Colloquium Vitae, Presidente Prudente, Vol. 5, 01-08, jan/jun 2013.

Downloads

Publicado

2015-12-29

Edição

Seção

Dossiê