VISÕES SOBRE O FEMININO NA REVISTA CARAS: MÍDIA E PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES

Autores

  • MARIANA ROBERT BOM UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
  • SABRINE MANTUAN DOS SANTOS COUTINHO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE POLO UNIVERSITÁRIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

Palavras-chave:

gênero, feminino, subjetividade, mídia, Psicologia Sócio Histórica

Resumo

Considerando que há um certo “ideal” de beleza feminina predominante na atualidade e circulante nos meios de comunicação, a busca incansável por um corpo que atenda a tal padrão se estabelece como característica e valor necessário para muitas mulheres que, numa tentativa de inserção e aceitação social, encontram nos avanços tecnológicos a oportunidade de se adequar aos valores vigentes. Com isso, o número de mulheres insatisfeitas com o próprio corpo cresce progressivamente, na mesma proporção em que crescem os anúncios que prometem o “corpo perfeito”. Partindo do referencial da psicologia sócio histórica e apoiado em estudos sobre gênero, o objetivo do presente artigo, resultado de Trabalho de Conclusão de Curso de Psicologia, foi investigar, a partir da análise de propagandas publicitárias contidas em revista de grande circulação nacional (Revista Caras), que tipo de concepções sobre o feminino estão presentes em tais propagandas, com ênfase para questões relativas ao corpo feminino, e de que forma isso pode interferir na construção dos corpos e das subjetividades femininas. O método utilizado para organização e análise dos resultados foi a Análise de Conteúdo. De forma geral, um número significativo de propagandas traz a ideia do feminino associado à busca pela beleza e “perfeição”, que por sua vez aparece conectada à ideia de ascensão e inserção social. Nesse âmbito, entende-se que as propagandas publicitárias atuam diretamente na difusão dos parâmetros do “corpo belo”, sendo este permanentemente relacionado às noções de sucesso, bem-estar e felicidade. 

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Publicado

2019-04-15

Edição

Seção

Estudo Empírico