NARRANDO PARA NÃO ESQUECER: MEMÓRIA DE FORMÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Resumo

Este artigo aborda o uso da metodologia (auto)biográfica na educação matemática, em uma escola pública do interior do Rio Grande do Norte. Buscamos demonstrar a partir das narrativas como os alunos do quinto ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal se sentiam em relação a disciplina, matemática. As narrativas (auto)biográficas possibilita, independente do nível de escolaridade, a autorreflexão, que contribui para uma melhor compreensão de si, que implica no agir mais consciente dos sujeitos (JOSSO, 2010). Diante disso, foi percebido que a partir das narrativas dos alunos, sobre a matemática, que o professor usava as aulas de matemática como penitência, atribuindo aspectos negativos a disciplina, assim como para outros a matemática foi um meio de interação com outros sujeitos possibilitando um despertar para o convívio na escola.